As aventuras da inquieta Ciça Alcântara, da autora Nancy de Lustoza Barros e Hirsch. Para postagens mais atuais clique em http://umblogsoh.blogspot.com e #querapostar?. Boa trilha!
Friday, April 19, 2013
Trindade
Ponto mais extremo do país, a ilha de Trindade fica a 1167 km de Vitória/ES no oceano Atlântico e é ligada ao continente pelo relevo submerso. Seu acesso é limitado a cientistas e militares que se utilizam deste rico ambiente como laboratório a céu aberto para pesquisas de fauna, de flora e de características geológicas existentes exclusivamente ali. A restrição à freqüência do local não é só por motivos de segurança ambiental e estratégica, mas também pelas correntes marinhas e pelo clima inóspito. Aportar em Trindade é arriscado: a variação da profundidade do mar é abrupta e as ondas são traiçoeiras. Há corais e pedras cortantes a sua volta. Ventos e tempestades acontecem muito de repente.
Único do lugar do Brasil no qual se vê um pedaço de vulcão não desgastado pela erosão. Com rochas e solos de formação exclusiva, é o ponto do país que foi o último a se formar, e os estudiosos foram obrigados a criar classificações específicas para Trindade.
Wednesday, April 17, 2013
Cavalo Árabe - Cupim de Livro - Ilha Trindade
Quando fazemos pesquisa para um livro, muitas vezes o tamanho desta é mais extenso do que o da menção na história. A ilha de Trindade vai aparecer em três linhas apenas em PDO, mas o material sobre ela que colecionei é grande e interessantíssimo. Nos próximos dias, vou fazer aqui um resumo que inclui as reportagens de Roberta Jansen no jornal O Globo na editoria Ciência em outubro de 2008. Pela foto, obrigada www.panoramio.com
Tuesday, March 5, 2013
Leia a seu próprio risco (Spoiler)
O trecho a seguir foi feito a pedido da Marina. Se já leu o livro "Quer Apostar?" divirta-se com o que segue. Caso pretenda ler, o texto pode influenciar o seu entendimento da história, por isto, leia a seu próprio risco: é, como se costuma dizer, um spoiler, ou seja, estraga prazeres...
"Gevê
observa o irmão através do vapor que sobe do panelão de ravioloni. Ele inspira
o aroma do molho italiano que aguarda pronto numa grande frigideira e sorri
para ela. Naquele momento os dois são cúmplices na lembrança do Nonno Vertoni.
A
menina imagina como Neto vai reagir à surpresa que preparou para ele. Tem quase
certeza de que tudo vai dar certo no final, mas foi uma aposta e as chances de
ganhar ou perder são exatamente de cinquenta por cento, tanto uma quanto a
outra.
—
Irmão, cuida do vinho, por favor? — pede ela. — O abridor fica na primeira
gaveta.
Neto
pega o tinto na mesa posta para três e observa o rótulo. Aproveita e joga um
pedaço de queijo parmesão dentro da boca. O relógio em seu pulso mostra que já
passou da hora marcada para o jantar. Não é a toa que está faminto.
—
Meu estômago ruge de fome! Pontualidade zero, este teu namorado, Gevê. Ele é
sempre assim?
—
Você não tem ideia — brinca ela.
Quando
a rolha da garrafa sai com um estouro, a campainha toca. Gastão vai correndo
até a porta de entrada, escorrega nas patas e abana o rabo, ansioso.
—
Presto! Você faz as honras da casa, atende pra mim. Eu vou jogar o molho no ravioloni... — diz
Gevê, com um sorriso de orelha a orelha."
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